Dois livros que, independentemente de seus conteúdos, mostram as variações, no tempo, de um termo hoje adotado: "motorista".
O primeiro, de 1949, retrata a época em que se usava cotidianamente a palavra francesa "CHAUFFEUR" (pronúncia: cho.fér) desde o início do século XX. Dizem que esse termo francês veio "trazido" com com os primeiros automóveis importados por brasileiros, da França. Com o passar dos anos essa palavra estrangeira foi sendo aportuguesada e gerou "CHOFER"(livro de 1961). Aí ficou bem simplificado: escrevia-se como se pronunciava. Fácil!
O pessoal do Ginásio deve-se lembrar de que o professor de Português vivia falando de "GALICISMO" e que isso era muito criticado pelos "puristas" da nossa Língua Pátria, que não aceitavam o uso de palavras derivadas diretamente do francês. Pois bem. Essa nossa palavrinha "chofer" é um desses casos de galicismo (como "boate", "bibelô","butique", etc).
Mas ela também saiu de cena. Hoje, a palavra usada no dia-a-dia é "motorista", que muitos acham não ser a mesma coisa (?). Mas os serviços oficiais de trânsito utilizam "condutor". Quem sabe, daqui há algumas décadas , o nome mude para "piloto" (as ruas e estradas estão cheias deles).
Livro de 1949
Livro de 1961
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