Nos anos 50 o cinema alemão produziu uma das mais famosas trilogias de todos os tempos: a história (não muito fiel) da vida da Imperatriz da Áustria Elizabeth de Wittelsbach ("Sissi"), que viveu no século XIX.
No Brasil os três filmes receberam os títulos "SISSI"(1955), "SISSI, A IMPERATRIZ" (1956) e "SISSI E SEU DESTINO" (1957).
A Sissi do título foi interpretada pela grande atriz Romy Schneider, com atuações memoráveis no cinema francês. Seus últimos anos de vida foram infelizes, com dramas pessoais intensos. Morreu em 1982, com 43 anos.
A saga filmada caiu no gosto de todo mundo, pois utilizou-se de algumas técnicas clássicas para ganhar o grande público: visual espetacular (com suntuosas cenas e figurinos esplendorosos, como num conto de fadas), casal protagonista jovem e belo, história envolvente, com situações, muitas vezes, dramáticas:
1º filme: Contrariando sua autoritária mãe, o jovem Imperador escolhe Sissi para noiva (era para ser a irmã dela)
2º filme: Logo após o parto de sua primeira filha, ela é tirada de seus braços, pela sobra. A menina morre com dois anos de idade
3º filme: Sissi descobre estar seriamente doente, já separada do marido.
(com essa "receita" nossas novelas na TV vêm fazendo sucesso desde a década de 60).
Na vida real a Imperatriz morreu assassinada, aos 60 anos, por ativista político.
Os cartazes abaixo são do filme "SISSI", o primeiro da trilogia, que passou no Brasil três anos após sua estréia na Alemanha.
O cinema do cartaz (cine "OLIDO") era o mais luxuoso e caro de São Paulo. Notar que as poltronas eram numeradas (como nos teatros), uma orquestra se apresentava antes do filme começar e havia exclusividade de exibição por um bom tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário