CANTO ORFEÔNICO era uma disciplina que consistia em atividade musical coletiva que os estudantes praticavam nas escolas públicas, nos anos 50 e 60 (esse tipo de canto também é conhecido como "canto à capela"e é executado SEM ACOMPANHAMENTO INSTRUMENTAL). Não exigia conhecimentos musicais mais apurados nem tinha exigência quanto ao timbre e qualidade de voz dos alunos. Todos deviam participar.
O maestro e compositor Villa-Lobos foi o seu grande incentivador. Dirigiu o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico (do Gov. Federal) de 1942 até 1959, quando faleceu. Dentre seus objetivos, destacava-se a formação de professores para essa matéria (que constava da grade curricular do antigo Ginásio).
Como todas as matérias que "não reprovam" (não tinha prova para aferição e atribuição de nota) esta também tinha dificuldade em atrair um grande interesse da maioria dos alunos.
No final dos anos 60 o ensino da música deixou de ser exigido. Quando voltou, anos depois, já não mais era nos moldes do antigo "canto orfeônico" pois, afinal, os tempos mudam (mas não necessariamente para melhor, como atestam resultados de muitas modificações havidas na área da educação nas últimas décadas). Abaixo, manuais escolares dos anos 50.
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