Até o início dos anos 50 (ou um pouco mais) o chapéu ainda era um ítem obrigatório do vestuário masculino. Mas o seu tempo áureo foi nas décadas de 20 a 40.
O que antes era apenas moda, com o passar dos tempos, virou um costume dos homens. Não se usava mais apenas em ocasiões sociais, por elegância, mas também no cotidiano.
O chapéu (como muitas outras coisas) teve uma mãozinha do cinema americano para chegar à posição de destaque que alcançou aqui. Era usado pelos ídolos na grande maioria dos filmes.
As mulheres também usavam esse apetrecho. Mas, diferentemente dos homens, mais como atributo da moda para ocasiões especiais e nem tanto no dia-a-dia, rotineiramente.
Naquela época um móvel estava sempre presente na maioria das casas e outros recintos: a chapeleira, hoje usada como decoração de ambiente.
Três empresas fizeram história na produção de chapéu: "CURY", "RAMENZONI" e "PRADA".
Mas, pelas mudanças de hábito, os chapéus cairam em desuso, deixando de ser um produto de massa. E isso mudou o panorama empresarial dessa atividade.
A quase centenária "Cury", de Campinas-SP, adquiriu a (ainda mais antiga) "Ramenzoni" e, atualmente, é a maior fabricante do Brasil. É dela o chapéu que Indiana Jones (Harrison Ford) usa desde o 1º filme da série (1981), desenvolvido especialmente para o herói.
A outra fabricante, a histórica "Prada", de Limeira-SP, também já não existe mais.
Capéu e embalagem dos anos 30/40:
Propagande de 1956:
Veja também: (1) (2) (3)
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