Na escola dos anos 50 a garotada fazia o "1º ano" do primário usando um objeto escolar completamente "inofensivo": o lápis.
A partir do "2º ano" a situação mudava. O aluno, já alfabetizado, se deparava com duas coisas bastante "ameaçadoras" (nos primeiros contatos): a caneta de pena e o vidrinho de tinta (sempre acompanhados, é claro, do utilíssimo mata-borrão).Qualquer descuido e lá estava a tinta sujando o tampo onde se escrevia, as mãos, o caderno e, muito pior, a camisa branca limpinha! Era nos vidrinhos cheios de tinta que se molhava a ponta (bico) da pena, uma vez que os pequenos reservatórios fixos na "carteira" viviam quase sempre desabastecido.
As penas da caneta, quando gastas ou pressionadas em demasia, abriam no meio. Aí tinham que ser trocadas.
No 3º ano já era permitido o uso da caneta-tinteiro (que nem todos usavam, tendo em vista o seu preço).
Uns anos mais tarde e tudo estava resolvido: no início da década de 60 teve início a fabricação e popularização das ESFEROGRÁFICAS (baratas e acessíveis). Viva!!!
Viajar no tempo faz um bem enorme ao nosso espírito, eu fiz o exame de admissão em 1959, terminei o científico em em 1965. De tudo que está no blog eu vivi um pouquinho, mas emoçáo mesmo foi rever o material escolar, os tipos de cadernos, os livros. Você está de parabéns ao nos fazer viver um pouco mais, pois Recordar é Viver. Gratíssima.
ResponderExcluirOlá, Glória.
ResponderExcluirMuito obrigado pela visita e carinhoso comentário. Espero que continue na saudável viagem ao Passado (que procuro proporcionar aos "mais vividos",como eu). Grande abraço.
Meu primeiro acesso à escola foi em 1962, mas ainda usei a caneta pena com o famoso vidro de tinta encima da mesa, mas lembro que logo em seguida começou aparecer as canetas lapiseiras, aí tudo foi mudando
ResponderExcluirHoje nem escrever os alunos sabem.
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