No início dos anos 50 nascia na Itália um diminuto e esquisito carro. Tinha a forma de um ovo, motor de motocicleta e (que coisa!) uma só porta (e, ainda, frontal!).
Foi produzido pela empresa italiana "ISO" e, por iso (he he he) tinha o nome de "ISETTA". Não deixava de ser uma moto, com proteção contra a chuva. No começo tinha três rodas, com uma trazeira só (que logo foi mudado para duas, por problema de estabilidade).
Foi uma tremenda novidade, mas não agradou. Lá deixou de ser fabricado em 1956, ao mesmo tempo em que começou a ser feito no Brasil, por "Indústrias Romi" (daí o nome "Romi-Isetta", é claro), de Santa Bárbara d' Oeste-SP.
Propaganda de 1956:
Foi uma tremenda novidade, mas não agradou. Lá deixou de ser fabricado em 1956, ao mesmo tempo em que começou a ser feito no Brasil, por "Indústrias Romi" (daí o nome "Romi-Isetta", é claro), de Santa Bárbara d' Oeste-SP.
Propaganda de 1956:
Durou apenas 5 anos, com 3.000 unidades feitas. Seus atrativos não eram para aqueles tempos: baixíssimo consumo de combustível (fazia 25 km por litro!) e bastante compacto (pouco mais de 2 m de comprimento e menos de 1,50 m de largura). Enquanto isso os automóveis da época (como os americanos) eram fortes, grandes e confortáveis.
Gasolina pouco valia e espaço para estacionar era abundande em qualquer lugar. Além disso, seu preço era alto, por não receber incentivo governamental como os outros carros de passeio.
Não é considerado o 1º automóvel fabricado no Brasil porque não tinha os mínimos exigidos: 2 portas e capacidade para 4 ocupantes. Oficialmente esse título ficou com o "DKW-VEMAG", lançado dois meses após. Mas ... que foi o primeiro, foi!!!
Algum dia será que veremos o retorno desse carrinho (movido a eletricidade)? Os tempos mudaram (e muito).
Propaganda dos anos 50: (casal EVA VILMA E JOHN HERBERT)
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