"ALÍVIO: URSS RETIRA OS FOGUETES DE CUBA"
Terminou ontem um dos mais importantes e perigosos episódios de confrontação envolvendo as duas superpotências mundiais EUA e URSS, que poderia ter levado à deflagração da 3ª Guerra Mundial: a crise dos mísseis de Cuba.
Mensagens trocadas entre Kennedy e Kruschev selaram o acordo.
No último dia 14 avião espião americano fotografou plataformas de lançamento e mísseis soviéticos em Cuba.
Dias depois os Estados Unidos consideraram esse fato como ato de guerra e a população foi alertada para possível ataque russo de proporção arrazadora.
Ao mesmo tempo, o governo anuncia o bloqueio naval à ilha (para impedir o desembarque de nova remessa de equipamento militar que estava a caminho) e a exigência da retirada dos mísseis já instalados.
Mas, a frota russa continuava aproximando-se! O enfrentamento das duas Marinhas era iminente! Os dois países estavam à beira de um conflito nuclear! A ONU intermediava as intensíssimas negociações.Os dias avançavam e as embarcaçõe soviéticas também.
Até que, no dia de ontem, os dois mandatários chegaram a um acordo para evitar a confrontação: o regresso dos navios russos (antes da zona de bloqueio), o desmantelamento das plataformas e retirada os mísseis das bases cubanas. Aos americanos coube: o compromisso de não invasão da ilha (como tentaram em abril do ano passado, na fracassada operação chamada "Invasão da Baía dos Porcos") e o término do bloqueio.
Estudiosos da relação russo-americana acham que Kennedy cedeu mais do que foi divulgado. Acreditam que Kruschev aproveitaria para sair em vantagem, incluindo outros aspectos (ainda não tornados públicos) nas conversações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aguardo seu comentário.