Conjunto de rock formado em 1962, como "The Clevers". Anos mais tarde, problemas com empresários forçaram a mudança do nome para "Os Incríveis".
Alcançou o auge (já com a nova denominação) na época de Jovem Guarda. Ganhou inúmeros prêmios, inclusive o consideradíssimo "Roquete Pinto".
1964
Fez longas temporadas no exterior, principalmente na Itália (onde chegou a gozar de grande prestígio) graças à cantora Rita Pavone.
Essa turma fazia tanto sucesso que chegou a ter um programa próprio na televisão e era a estrela principal do elenco da sua gravadora.
1967
1967
Mesmo com toda essa bola "Os Incríveis" teve vida efêmera : em 1972 o sonho acabou! (alguns discos saíram depois disso, mas eram meros artifícios dos estúdios).
1968
Ah! Não se pode deixar de lado um episódio acontecido em 1970 que deixou fortes sequelas: Mingo, Risonho, Manito, Netinho e Neno/Nenê gravaram, cheios de boa intenção, uma bonitinha música (da dupla Dom e Ravel) que estourou no país todo. Era uma exaltação à Patria, nada mais que isso. Só que, no contexto político da época, soou como uma apologia à ditadura vigente (justamente num de seus períodos mais violentos): "EU TE AMO, MEU BRASIL". Uma marchinha ufanista em ritmo de fanfarra (que lembrava uma parada militar!).
Clique na telinha para ouvir essa música com "Os Incríveis" (e ver, de lambuja, belas imagens):
Claro que foi explorada ao máximo pelos detentores do poder, que a transformaram numa espécie de hino.
Pouco tempo depois essa rapaziada voltou à carga: gravou um compacto com o Hino Nacional e o Hino da Independência! (coisa nunca feita antes por artistas, com esse destaque). Um conjunto super popular despertando o patriotismo no povo. Qual o problema? Nenhum! Só que os militares, mais uma vez, ficaram eufóricos com esse outro mimo (involuntário, acredita-se).
1971
Lembram-se da frase que o marketing da ditadura inundou o país "Brasil, Ame-o ou Deixe-o"? Pois tudo isso foi na mesma época. E os nossos inocentes(?) ídolos bem no meio desse turbilhão, que nada tinha a ver com a estima que os fans dedicavam-lhes.
Mas, voltemos aos anos 60. Algumas gravações inesquecíveis: Marcas do Que Se Foi, O Milionário, Molambo, O Relicário, Vendedor de Bananas, O Vagabundo, Kokorono Niji, Israel, Czardas, Era um Garoto que como.....
Esse conjunto deixou saudades. Ouça as
duas músicas abaixo para relembrar os velhos tempos.
"O Milionário" (sucesso em 1968)
"El Relicário"(Sucesso em 1964)
Clique nos títulos para ver e ouvir outros discos:
Poly e Seu Conjunto -
Trio Esperança -
Elizete Cardoso -
The Mamas & The Papas -
Simonal