quinta-feira, 30 de junho de 2011

IMAGENS - Velharia: GOMA ARÁBICA

Nos anos 50 e 60 (nestes últimos, pelo menos em parte) a garotada precisava de material de boa qualidade para algumas tarefas de muita responsabilidade e que não podiam ter falhas: colar o papel de seda nas varetas das pipas (ou papagagios); colar recortes de revistas em cartolina para trabalho escolar; colar enfeites no caderno para demonstrar que era estudante caprichoso; colar figurinha nos álbuns e outras "colagens" importantes.








E para isso usava-se uma cola muito popular chamada "goma arábica" cujo vidrinho (de vidro mesmo, não de plástico) vinha com um pequeno pincel (que logo era perdido).
Ela custava pouco e era melhor do que os grudes de fabricação caseira que normalmente se fazia misturando água com trigo, polvilho ou amido. Sempre aparecia um garoto alquimista testando novos "ingredientes", que às vezes até dava certo!






Embora não fosse "grande coisa", essa cola "quebrava um galhão".  Mas não se destinava especificamente a  brincadeiras de criança. Foi largamente utilizada por décadas em atividades sérias do mundo adulto (escritórios, Bancos, repartições públicas e infinitas atividades) tal qual inúmeros outros tipos  de cola industrial.







Até que, ainda nos anos 60, ela perdeu o lugar de honra para uma nova cola que acabava de surgir: a cola "TENAZ", muito mais forte, de secagem quase simultânea e de masueio um pouco mais "limpo".

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