Nos anos 50, principalmente, nossos cinemas foram pródigos na exibição de filmes de Charlie Chaplin. De tempos em tempos eram reexibidos, pois tinham sempre platéia garantida.
As décadas de 20 a 50 marcaram a realização de suas mais importantes obras cinematográficas.
As imagens abaixo poder ser ampliadas. É só clicar:
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"O GAROTO"
1921 |
cartaz brasileiro de 1959 |
Já há uns bons tempos os mais importantes lançamentos do cinema mundial (diga-se americano) chegam ao Brasil simultaneamente (ou quase) à estréia no país de origem. Antigamente não era assim. A maioria dos filmes chegavam aqui com defasagem de anos.
"TEMPOS MODERNOS"
1936 |
cartaz brasileiro de 1960 |
Então, mesmo com "atraso", lá estava a garotada (e seus pais, tios, avós, etc) assistindo fascinada o maior ator da história do cinema em suas performances engraçadas, ternas e inocentes.
"O GRANDE DITATOR"
1940 |
cartaz brasileiro dos anos 40 |
No Brasil Chaplin era chamado de "Carlitos" (em outros países, outros nomes) , pelo marcante personagem de um vagabundo gentil, inteligente, sonhador e de enorme coração que interpretou em diversos filmes (*) até a metade dos anos 50. Ficou eternizado pelos trejeitos cômicos e indumentária folgada e bem surrada: fraque esgarçado, calça rasgada, sapatos grandes e gastos, chapeú-coco, bengala e gravata.
"LUZES DA RIBALTA"
1952 |
Alguns dos filmes de Charlie Chaplin (que ainda estão na memória da garotada dos Anos Dourados):
-O Vagabundo - 1915 (*)
-O Garoto - 1921 (*)
-Em Busca do Ouro - 1925 (*)
-O Circo - 1928 (*)
-Luzes da Cidade - 1931 (*)
-Tempos Modernos - 1936
-O Grande Ditador - 1940 (seu 1º filme falado)
-Monsieur Verdoux - 1947
-Luzes da Ribalta - 1952
-Um Rei em Nova Iorque - 1957
"CARLITOS"
Ouça a linda música-tema (orquestrada) do filme "LIMELIGHT"-"Luzes da Ribalta" (no início dos anos 60 ela estourou nas paradas, também, numa versão cantada por Moacir Franco).
2 comentários:
"Luzes da Ribalta", 1952, não sei em que ano aqui chegou. O vi. Cinema do Parque, Recife, onde o cantor de "Conceição", ainda de bigodinho fino e sem a terrível fama de sua verdade, se escondia das meninas alvoroçadas em correrias. Carlito era além, o compositor daquela lindíssima música, e da letra. Bendita saudade.
Obrigado, Edélvio, pela visita e simpático comentário. Volte sempre. Abração.
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