Mais um livro didático dos tempos do "Ginásio". É um livro de quase 400 páginas (!) com textos de grandes nomes da literatura brasileira e portuguesa (narrativa, lenda, religião, História, fábula, anedota, poesia, etc) cuja seleção visava atrair a atenção do estudante para o hábito da leitura e aprendizado da gramática com temas agradáveis e interessantes.
edição de 1934
Claro quer todos sabem o significado do título "CRESTOMATIA" deste livro usado nos anos 30 a 50 (de autoria do professor gaúcho RADAGASIO TABORDA)! Mas, não custa relembrar: "um conjunto de trechos de obras de um ou mais autores, com finalidade didática". É a nossa conhecida "ANTOLOGIA".
edição de 1936
Alguns dos escritores dessa coletânea: José de Alencar, Olavo Bilac, Eça de Queiroz, Rui Barbosa, Bocage, Camões, Machado de Assis.
O Prof. Radagasio alertava que a leitura dos textos deveria se efetivar sob supervisor do professor.
edição dos anos 50
Edição de 1932
Veja também estes outros livros didáticos: Cartilha "O Bom Colegial" - "Flor do Lácio"
Que maravilha. Estudei na Crestomatia, adorava os textos. Nossa edição era a de 1936, que passou do meu irmão mais velho até eu, que fui a 6ª filha. Há tempos consegui um exemplar num "sebo" e adquiri. Muito bom, recortar...
ResponderExcluirUm abraço!
Valeu, Lúcia! Agradeço a visita e simpático comentário. Volte sempre e parabéns pelo seu bonito e caprichado blog. Abração.
ResponderExcluirQue maravilha, lembranças do meu \Curso de Admissão ao Ginásio (1945)Como eu gostaria de ter a continuação do seguinte poema:
ResponderExcluir"Eu tive um cão, chamava-se Veludo. para dizer numa palavra tudo, foi o mais feio cão, que houve neste mundo. Recebi-o das mãos de um camarada, o cão, malgrado seu não me queria acompanhar por nada..."
Aguardo a gentileza.
Muito legal ouvi na minha infância dito por meu pai e minha mãe que usaram a crestomatia
ExcluirGrato Edélvio pela visita. Abração.
ResponderExcluirNunca li este livro mas meu pai falava com muito entusiasmo dele. Até hoje lembro da sua ortografia; a sua assinatura era simplesmente um desenho. Ele era um típico purísta da língua portuguesa.
ResponderExcluirFicamos contente que nosso trabalho tenha lhe trazido lembranças de seu pai. Belo comentário. Abração e volte sempre.
ResponderExcluirFiquei feliz em rever este livro. faz parte da minha memória afetiva. obrigada por nos trazer esta riqueza. Gostaria muito de relê-la, especialmente o Discurso sem Verbo de Ruy Barbosa... belos tempos...
ResponderExcluirmarina anjocarmim trindade
Gostaria que alguém me passasse onde posso encontrar esta reliquea por onde passo e pergunto,não encontro quem posse informar,recorro então à você que quem sabe vai me ajudar,preciso reviver meu tempo maravilhoso de ginásio
ResponderExcluirObrigada.
marlene
Cara Marlene, vamoa ver se você terá a sorte que eu tive qundo fiz um apelo neste "site", escrevendo truncadamente uma estrofe de "Hiatória de um Cão" , poema inserto na Crestomatia. A resposta foi rápida, através de Ceres Marylise Rebouças, vice-Presidente da Academia de Letras de Itabuna-BA. Se você mora numa Capital, sugiro procurar em "Sebos", é uma boa dica, Quanto a Marylise, não tenho endereço dela, mas sugiro que ponha o nome da mesma no "Google" ele há de a ajudá-la.
ResponderExcluirMarlene, eis uma boa "dica". Edélvio, grato por nos acompanhar.
ResponderExcluirUm abração aos dois.
Olá a todos! Alguém sabe dizer se esse livro foi adotado na MG da década de 30? Vcs estudaram este livro onde e quando? Estou fazendo uma pesquisa extensa sobre o assunto.
ResponderExcluirMinha mãe, de 92 anos, me pediu para procurar em sebos, pois ela perdeu o dela nos anos 40
ResponderExcluirQuando estudei o curso primário fiz algumas pesquisas com este livro que pertencia a uma tia minha que era professora.
ResponderExcluirGostaria de comprar um exemplar
para enriquecer minha biblioteca.
É realmente impressionante a cultura dos nossos antepassados que aprenderam a ler usando este livro.
Delia Rabelo Santos
Grato, Delia, pela visita e belo comentário. Embora bem difícil, mas espero que encontre num sebo. Volte sempre. Abração
ResponderExcluirNossa me trouxe boas recordações, tenho ainda o velho exemplar do meu pai, e por coincidência faz umas semanas eu comentei com ele se lembrava do livro e que nos contava histórias dele nos dias de chuva... ele sempre lia a história do cão Veludo, me emocionava a triste vida do cão... lembranças boas, boas leituras.
ResponderExcluirSó em ver a palavra Crestomatia, fiquei emocionado! Estudei neste compêndio durante meu curso primário. Havia uma edição deste fabuloso livro, em minha casa, que já servira a meus outros quatro irmãos mais velhos. Como eu saboreava a leitura desta obra! O Sineiro da Aldeia, Os Três Grãos de Milho, Corrida de Touros em Salvaterra, a emocionante poesia, VELUDO, Discurso Sem Verbo, do bispo Dom Antônio, Ismália, etc, etc, e na parte final, belos sonetos como:O Galeno foi a praça // Encontrou um passarinho // Espera lá que te curo // E matou o coitadinho. Jamais encontrei uma OBRA tão rica! Fico me perguntando porque saiu do currículo escolar. Depois que terminei o primário, o livro serviu a meus dois irmãos mais novos. Não sei, até hoje, como desapareceu da casa de meus Pais! Quanta saudade! abraços - Jesus Fonseca
ResponderExcluirGostei muito deste livro e nunca esqueci deste verso, como tambem do Dr Saracura: O Dr Saracura, a curar começara, mas enquanto ele vura, o doente nao sara!
ExcluirConheci o livro através de meu esposo, q o tinha utilizado na infância. Ele o guardava com todo zelo, como se guarda uma jóia rara. Emocionava-me sempre quando declamava o poema do cão Veludo, o qual fazia de forma linda é inesquecível! Ontem mesmo comentei com meu irmão sobre este livro, e agora vejo que não somente nós o temos vivo em nossa memória. Xavier faleceu em novembro de 2008, mas deixou seu legado! Era um exímio professor de português! Ele sempre atribuiu seus conhecimentos a um professor do ginasio, chamado Azarias, e ao primário e ginásio muito bem realizados!! Um abraço a todos de forma muito emocionada!
ResponderExcluirConheci o livro através de meu esposo, q o tinha utilizado na infância. Ele o guardava com todo zelo, como se guarda uma jóia rara. Emocionava-me sempre quando declamava o poema do cão Veludo, o qual fazia de forma linda é inesquecível! Ontem mesmo comentei com meu irmão sobre este livro, e agora vejo que não somente nós o temos vivo em nossa memória. Xavier faleceu em novembro de 2008, mas deixou seu legado! Era um exímio professor de português! Ele sempre atribuiu seus conhecimentos a um professor do ginasio, chamado Azarias, e ao primário e ginásio muito bem realizados!! Um abraço a todos de forma muito emocionada!
ResponderExcluirComo posso adquirir este livro?
ResponderExcluirDE QUEM E ONDE POSSO COMPRAR UM EXEMPLAR DA CRESTOMATIA DE TABORDA?
ResponderExcluirjá procurei em todo lugar e não encontro meu livro CRESTOMATIA. Desejo comprá-lo. Caso algué
ResponderExcluirm o encontre e possa disponibilizá-lo, agradeço emocionado.
Conheci essa maravilha na infância. Era um exemplar editado, acho que em 1952.
ResponderExcluirMeu pai sempre escolhia um texto que mandava que eu lesse.
Lembro de "Veludo" a história de um cachorro, amigo indesejado do narrador.
Lembro também de um texto sobre a inconfidência mineira.
Infelizmente, fui o culpado pelo desaparecimento desse livro, o qual venho procurando há muito tempo.
Agora, parece que o encontrei na "Prateleira Virtual", ao custo de 80 reaia + frete.
Fiquei muito feliz por isso, pois vou conseguir resgatar uma parte querida da minha infância.
Parabéns!!
ResponderExcluirBela postagem.
A pedido da minha mãe pesquisei a CRESTOMACIA. Encontrei a que ela estudou, ficou muito emocionada. Aí passou um tempão falando das maravilhas desse livro. Minha mãe tem 85 anos, mora em Crateús Ceará. Ótima leitora. Tem disponível para comprar?
ResponderExcluirMinha mãe tem 82 anos e fala sempre deste livro, lembrando dos textos. Lamenta ter perdido o exemplar que usava durante o exame de admissão.
ResponderExcluirMaravilhoso! Estudei nela no terceiro e quarto ano primário.
ResponderExcluirA Escola Larangeirense, da inesquecível Zizinha Guimarães de quem fui aluno em 1951 e 1952, adotava este livro no antigo curso primário. Passados tantos anos, aos 81 anos, vejo neste blog que o antológico CRESTOMATIA permanece vivo entre seus leitores de outrora.
ResponderExcluirTenho ainda hoje a minha velha Crestomatia, da qual não me separo,e onde muito aprendi. Minha edição é de 1934. Ailton, Recife/PE.
ResponderExcluir