Nos anos 50 o sistema de avaliação do Curso Ginasial no Estado de São Paulo consistia em duas provas semestrais e uma prova final.
Caso não conseguisse alcançar a média 4 (houve época em que era 5) em no máximo duas matérias o aluno teria mais uma chance: seria submetido ao "exame de segunda época".
Já nos anos 60 algumas alterações ocorreram (uma delas: provas bimestrais "valendo" nota para a média anual e com "pesos" diferentes" por matéria). Mas, felizmente para alguns da "turminha do fundo", os exames de segunda época continuaram existindo.
Conforme as notas "tiradas" nas quatro provas durante o ano, era possível "passar de ano" direto, sem precisar de notas nas provas finais.
Mas um fato digno de registro ocorreu especificamente com referência ao ano letivo de 1962:
Nos primeiros dias do mês de janeiro de 1963 o Governador paulista (Carvalho Pinto), assinou decreto permitindo, dali pra frente, a prestação desse exame por alunos do Ginásio que tivessem sido reprovados em no máximo TRÊS matérias (até então eram DUAS) e que, tão-somente para o ano recém findo (1962), esse limite seria aumentado para QUATRO.
O decreto esclarece o porquê desse "casuísmo"(que só valia para um específico período escolar):
Até 1961 a nota 4 era a mínima exigida para aprovação por disciplina. Em DEZEMBRO desse ano o patamar foi elevado para 5 e JÁ VALENDO PARA O ANO SEGUINTE(1962). E essa mudança "brusca" causou dificuldade de "ajustamento" por parte dos alunos, levando a um índice de reprovação muito acima do normal no período de transição.
E, então, foi marcada uma "2ª Época especial" para fevereiro/1963 (o ano letivo começava em março) para os enquadrados nessa excepcionalidade (reprovados em 4 matérias). Será que alguns deles conseguiram se recuperar com esse presentão de Natal tardio?
Que complicação, não? Era mesmo preciso acontecer tudo isso?
Mais coisas da escola de antigamente AQUI.
1961
Já nos anos 60 algumas alterações ocorreram (uma delas: provas bimestrais "valendo" nota para a média anual e com "pesos" diferentes" por matéria). Mas, felizmente para alguns da "turminha do fundo", os exames de segunda época continuaram existindo.
1961
Conforme as notas "tiradas" nas quatro provas durante o ano, era possível "passar de ano" direto, sem precisar de notas nas provas finais.
Mas um fato digno de registro ocorreu especificamente com referência ao ano letivo de 1962:
1959
Nos primeiros dias do mês de janeiro de 1963 o Governador paulista (Carvalho Pinto), assinou decreto permitindo, dali pra frente, a prestação desse exame por alunos do Ginásio que tivessem sido reprovados em no máximo TRÊS matérias (até então eram DUAS) e que, tão-somente para o ano recém findo (1962), esse limite seria aumentado para QUATRO.
1955
O decreto esclarece o porquê desse "casuísmo"(que só valia para um específico período escolar):
Até 1961 a nota 4 era a mínima exigida para aprovação por disciplina. Em DEZEMBRO desse ano o patamar foi elevado para 5 e JÁ VALENDO PARA O ANO SEGUINTE(1962). E essa mudança "brusca" causou dificuldade de "ajustamento" por parte dos alunos, levando a um índice de reprovação muito acima do normal no período de transição.
1964
E, então, foi marcada uma "2ª Época especial" para fevereiro/1963 (o ano letivo começava em março) para os enquadrados nessa excepcionalidade (reprovados em 4 matérias). Será que alguns deles conseguiram se recuperar com esse presentão de Natal tardio?
Que complicação, não? Era mesmo preciso acontecer tudo isso?
Mais coisas da escola de antigamente AQUI.
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