A Copa do Mundo de 1962 foi disputada no Chile, de 30/5 a 17/6. A crença do brasileiro na repetição de 1958 era total: nossa seleção voltaria bicampeã! Afinal de contas, além do timaço, tínhamos o garoto que fazia mágicas com a bola chamado ... PELÉ!
(Pelé em ação)
Tudo ia bem. Ganhamos o 1º jogo (contra o México) com um gol de Zagallo e um "dele".
O próximo adversário foi a Tchecoslováquia (em 2/6). O resultado foi um empate de 0 x 0. Até que não foi tão ruim! Não dava para tirar o sono de ninguém!
(Vavá tentando o gol que daria a vitória ao Brasil)
Mas foi o jogo que causou a "tragédia" que viria a abalar todo o Brasil: aos 28' do primeiro tempo, em lançamento de Vavá, Pelé chuta violentamente contra o gol dos tchecos. A bola bate na trave e ele cai se contorcendo de dor. Pouco tempo depois já se ficou sabendo que não jogaria a próxima partida. Também não era tão ruim assim!
(Garrincha lutando para compensar a falta de Pelé, que só fazia número após a contusão)
Mas, dias depois, a apreensão e tristeza tomou conta do país: as manchetes dos jornais estampavam que PELÉ ESTAVA FORA DA COPA e que AMARILDO SERIA SEU SUBSTITUTO.
(AMARILDO, A GRANDE ESPERANÇA!)
E a seleção continuou sua caminhada. Amarildo foi um substituto à altura (além de tudo, com 3 gols em 4 partidas). Deu conta do recado excepcionalmente. O Brasil sagrou-se bicampeão e o povo delirou de alegria. Amarildo ganhou muito prestígio e foi jogar na Europa. E a "pátria em chuteiras" ficou sem ver o novo ídolo nacional (no esplendor de seu "futebol arte") em seus estádios (de lá para cá não mudou muita coisa, não é?)
(Pelé abraçando seu digno substituto após a final contra a mesma Tchecoslováquia, já como bicampeões)
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