Até os anos 60 (e um pouco mais) o farmacêutico era o "médico da família" (não só nas pequenas cidades do interior mas, também, nos bairros populares das grandes). Ele é que realmente tratava dos males corriqueiros da saúde dos moradores.
E a farmácia era o "consultório", o "ambulatório", o "Pronto Socorro", etc. da comunidade.
A aplicação de injeção era um dos trabalhos mais "requisitados". Se o doente não pudesse se deslocar, certamente com toda boa vontade lá ia nosso amigo até sua casa. Por isso, geralmente, o farmacêutico era uma pessoa extremamente querido por todos.
Na época não existia o material descartável de hoje. Então a seringa (de vidro) e a agulha eram muito bem fervidas em uma caixa de metal (elétrica): o esterilizador.
Por isso o material podia ser reutilizado inúmeras vezes. Nas situações em que a energia não estava disponível, era só colocar as peças numa caixinha própria, botar álcool, atear fogo e esperar até que o líquido evaporasse.
Mais "Velharia" AQUI.
2 comentários:
Lembrei-me da época em que meu avô adoeceu e minha avó tinha está equipamento em casa pois ele precisava de injeções diárias.
Na pistola, as seringas eram descartáveis.
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