Em 1966 o "CRUZEIRO E.C." conquistou seu primeiro título NACIONAL: foi o vencedor da TAÇA BRASIL (uma espécie de "Brasileirão" de hoje).
Na final teve como adversário nada mais nada menos que o grande esquadrão de Pelé & Cia, o SANTOS F.C., pentacampeão do torneio (1961 a 1965).
A ALMEJADA
Os mineiros e paulistas disputaram dois jogos. No primeiro (30/11, quarta-feira à noite, no Mineirão) o time de Tostão "arrebentou" com o Santos: 6 a 2!
Na quarta-feira seguinte (7/12) a grande decisão. O Cruzeiro entrou no gramado do Pacaembu precisando apenas de um empate para se consagrar.
PIAZZA ENTRE ZITO E PELÉ
A etapa inicial terminou com 2 x 0 para o pentacampeão Santos, que dominou totalmente o jogo. Gols de Pelé (23') e Toninho (25'). E, ainda, desperdiçou inúmeras oportunidades, deixando de marcar mais uma "penca de gols" (como iria se arrepender pela displicência!)
O 2º tempo mostrou um Cruzeiro esquematizado de forma diferente. A triangulação entre Piazza, Dirceu Lopes e Tostão começou a funcionar, ao mesmo tempo em que a defesa santista parecia perdida em campo. E com esse panorama, o empate chegou (Tostão-18' e Dirceu-28'). Era só os mineiros garantirem esse resultado.
O Santos lançou-se desesperadamente ao ataque. E, no último minuto, surgiu o terceiro gol do ... Cruzeiro (Natal-44')! Resultado: SANTOS 2 X CRUZEIRO 3
PIAZZA LEVANTANDO A TAÇA, AO LADO DE HILTON OLIVEIRA E TOSTÃO
Os times jogaram assim:
SANTOS: Cláudio, Zé Carlos, Oberdan, Haroldo e Lima; Zito e Mengálvio: Amauri (Dorval), Toninho, Pelé e Edu. Técnico: Lula (Nota: em relação ao anterior não jogaram: Gilmar, Carlos Alberto, Mauro e Pepe).
CRUZEIRO: Raul, Pedro Paulo, William, Procópio e Neco: Piazza e Dirceu Lopes: Natal, Tostão, Evaldo e Hílton Oliveira. Técnico: Aírton Moreira.
TORCIDA COMEMORANDO EM BH
Renda: Cr$ 65.146.000,00 - Público estimado: 30.000 pessoas
Árbitro: Armando Marques (na época, a grande estrela da arbitragem brasileira)
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