Mais um clássico nacional dos anos 60: o sedã Volkswagen 1600, que a montadora chamava de "irmão maior do Fusca" (uma estratégia de marketing para aproveitar o bom conceito daquele carrinho).
Foi lançado no Salão do Automóvel de São Paulo realizado no final de 1968 (junto com outras novidades que tiveram vida muito mais longa: o Ford CORCEL e o Chevrolet OPALA).
Técnicos brasileiros e alemães trabalharam no projeto durante quase 3 anos.
Ficou conhecido mais pelo apelido "ZÉ DO CAIXÃO" que pelo próprio nome. Isso tinha uma explicação: suas formas retas lembravam um caixão de defunto (e o "ZÉ" do cinema, até hoje conhecidíssimo, estava vivendo seu apogeu). Além disso, diziam que as três alças junto ao teto também remetiam a um ataúde (línguas venenosas!!!).
Algumas de suas características: motor de 4 cilindros, tração traseira, câmbio de 4 marchas pra frente sincronizadas, lotação de 5 pessoas, vel. máxima de 130 km/h, freios dianteiros a disco e a tambor nos traseiros.
A brusca queda nas vendas decretou seu fim, em 1971, após produção de quase 25.000 unidades. Suas 4 portas o haviam tornado sinônimo de táxi (os taxistas gostavam muito dele justamente por isso) para o pessoal da época. Pura bobagem. Era um carro muito bom.
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