Nos anos 50/60, como hoje, o início do ano letivo era a hora dos aluninhos do Grupo Escolar ("Curso Primário", atual "Fundamental I") levarem o "enxoval" (bem enxuto) constante da relação de materiais pedidos pela escola.
E, invariavelmente, nela constava um tal de "CADERNO DE CALIGRAFIA" para os alfabetizandos do 1º "ano" (muitas vezes também para os do 2º ).
Como os demais cadernos ("tarefa", "ocupação", "desenho", "de pontos", "linguagem", etc) ele era tipo "brochura" (grampeado no centro das folhas e das capas). Caderno "espiral" só mais tarde, no "Ginásio" ("Fundamental II").
Pelo menos uma vez por semana os cadernos de caligrafia (que ficavam guardados no armário da sala de aula) eram distribuídos para exercícios que consistiam em escrever palavras/frases em letras cursivas (e não "de forma") nos espaços próprios. Com o passar do tempo o "garrancho" dava lugar a letra legível!
O "treinamento" nas folhas pautadas durante a alfabetização (ou um pouco depois) não visava uma caligrafia bonitinha, mas sim entendível. Mas, parece que isso vem contra o pensamento dos entendidos que cuidam da Educação (ou a maioria deles). É uma pena!
Um comentário:
Fiz exercícios de caligrafia por um ano e, sim, "o garrancho deu lugar a letra legível" Já trabalhei com meus alunos ( Sou Professora de Língua Portuguesa)e consegui melhoras, mas eles são resistentes aos exercícios.
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