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MATÉRIA ORIGINALMENTE PUBLICADA NESTE BLOG EM 15/01/2013
IMAGENS - Velharia: TELEGRAMA
Foi um importante e difundido meio de comunicação até os anos 50 e 60, quando era transmitido por "código morse" (aquele dos pontinhos e tracinhos) através de uma pequena máquina (elétrica) chamada "telégrafo", operada por um "telegrafista" nas agências dos Correios.
TELÉGRAFO DA ÉPOCA
O telegrama foi criado por um americano em 1832(!) e vinte anos depois já estava chegando por estas bandas. Seu modo de transmissão (instantânea) foi mudando com o tempo: começou com o telégrafo, passou para os satélites (anos 70) e hoje, pela Internet.
1952
Como poucos tinham telefone (ainda mais com interurbano caríssimo) e as cartas demoravam uma eternidade para chegar, o jeito era ir a uma agência dos Correios e passar um telegrama (essa expressão ganhou um significado um tanto jocoso, na época) quando era necessário um contato urgente entre pessoas de diferentes localidades (às vezes muito distantes).
1954
O telegrafista recebia a mensagem passada pelo colega, "traduzia" os traços e pontos em impresso próprio, dobrava-o em quatro partes e "lacrava" (com grampo, cola, durex, etc). O próximo passo era o carteiro fazer a engrega imediata no endereço do destinatário. Ele "viajava" por fios em postes espalhados pelo país.
1969
Era muito comum o recebimento de telegrama ser acompanhado de uma sensação de ansiedade e tensão: ele era reservado (em grande parte e pelos motivos já apontados) para comunicações muito especiais (nem sempre notícias boas e alegres) de amigos e parentes.
Era cobrado por palavra , daí conter mensagens curtas sem preposições, artigos, conjunções, etc. (isso para os pobre mortais e não para o remetente do 1º telegrama acima, que não se preocupou com esse pequeno "detalhe", como se pode ver).
Era normal o texto terminar com "pt" ("pt" significava ponto, "vg" vírgula, "int" interrogação, etc).
E, para terminar (ufa!), fazemos referência ao "ENDEREÇO TELEGRÁFICO" (denominação social resumida, registrada nos Correios) que as empresas divulgavam ao público para uso em telegramas a elas dirigidos. É mais ou menos o que as firmas fazem hoje com seu endereço na internet (site e e-mail).
1951
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