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MATÉRIA ORIGINALMENTE PUBLICADA NESTE BLOG EM 30/06/2018
I) IMAGENS - Velharia: VIDEOCASSETE
Hoje ele é raridade (e um ilustre desconhecido para os mais novos). Mas já teve seus momentos de glória nos anos 80/90: o "VIDEOCASSETE" ("VCR"), um aparelho revolucionário para uso doméstico que teve a SHARP como primeira fabricante no Brasil, em 1982 (mas antes disso, muita gente já tinha um em casa, como veremos a seguir).
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1973 |
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1982 |
Graças a ele alguns termos, até então desconhecidos/inexistentes, foram agregados ao vocabulário corrente do brasileiro, como: "BETAMAX", "VHS", "VCR", "PAL-M", "FITA DE VÍDEO", "CÓPIA PIRATA", "REBOBINAR", "VIDEOLOCADORA", ETC.
Mas vamos centrar nosso foco nos anos 70, quando ainda não eram feitos aqui:
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1979 |
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1978 |
Os muitos milhares de interessados ("bons de bolso") em usufruir dessa fantástica inovação
(sem esperar alguns anos) tinham que apelar para os
contrabandeados, principalmente do Paraguai.
Outra alternativa era trazer dos Estados Unidos, correndo o risco de que fosse apreendido na Alfândega.
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1979 |
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1979 |
Porque era tão revolucionário para a época: "simplesmente" porque
gravava,
desgravava e
reproduzia um programa de TV ou (para os mais abonados) uma "obra prima" feita com
caríssima filmadora,
também não fabricada aqui.
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AS VIDEOLOCADORAS SURGIRAM E SE MULTIPLICARAM NOS ANOS 80
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Assistir filmes que não os gravados da TV também era para pouca gente: como o videocassete não era fabricado no Brasil, não havia filmes legendados ou dublados para comprar ou alugar. Isso só veio ocorrer na década seguinte com o surgimento dos aparelhos "brasucas". E entram em ação as históricas "VIDEOLOCADORAS" (onde "conviviam harmoniosamente" os filmes piratas e os oficiais).
Só que um outro probleminha era enfrentado pelos afoitos compradores: o aparelho estrangeiro (EUA e JAPÃO) tinha a reprodução de cores no padrão "NTSC", incompatível com o adotado pela TV brasileira que era (e é) o "PAL-M" e, por isso, precisava ser convertido para o nosso padrão. Assim, surgiram muitas pequenas empresas e profissionais (e amigos curiosos) para fazer isso (que não exigia técnica mais sofisticada, embora não fosse para leigos).
Esse problema acabou com a chegada dos videocassetes feitos no Brasil (pela SHARP, PHILCO e outros).
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EDIÇÃO DE 22.07.1981 |
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