MATÉRIA ORIGINALMENTE PUBLICADA NESTE BLOG EM 15/07/18
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Desde o final dos anos 50 a criançada norte-americana vinha sendo bombardeada com anúncios em gibis que mostravam uns seres fascinantes e misteriosos que a propaganda denominava "SEA-MONKEYS" ("macacos marinhos") com formas humanas (braços, pernas, cabeça, rosto, etc) e que viviam na água, "em família".
O tempo passou e, no final de 1979, esses "monstrinhos" chegaram a SÃO PAULO e RIO DE JANEIRO com o nome de "KIKOS MARINHOS" acompanhados de uma boa campanha publicitária em jornais e revistas em quadrinhos.
Eram apresentados como "invasores do mar" muito engraçadinhos, brincalhões e acrobatas (e, além de tudo, fáceis de criar em casa!).
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Afinal, o que eram esses "KIKOS" (mostrados como bonequinhos inteligentes)?
Nada mais que um crustáceo do mar conhecido como "ARTEMIA SALINA" (nome científico "Branchipus stagnalis") muito usado em pesquisas científicas e na maricultura (como alimento para peixe e camarão (mas nunca como brinquedo!).
EIS AS "ARTEMIAS" POSANDO PARA NÓS! SÓ UM POUQUINHO DIFERENTES DOS ANÚNCIOS, NÃO?
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Cada cartela e envelope vinha com "mistura de nutrientes e produtos químicos" (inofensivos, conforme a empresa) que incluíam sal grosso moído. Ao serem misturados com ovos de Artemia era criada a "vida instantânea".
Quantas crianças (ajudadas por seus "entusiasmados" pais) não sofreram enorme decepção (tristeza, mesmo!) quando, embora seguindo as "instruções", não conseguiam nada além de uma soupinha suja.
Para piorar ainda mais, caso "vingassem" em nada se pareceriam com o "papai", a "mamãe" e os "filhos"(com cabeças em forma de de coroa) das propagandas.
Seria melhor se fossem comercializados como uma espécie de peixinhos de aquário e não como bichinhos humanóides (de estimação) que a divulgação passava à garotada.
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