MATÉRIA ORIGINALMENTE PUBLICADA NESTE BLOG EM 15/12/2010
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INDEPENDENTEMENTE DA RELIGIÃO QUE PROFESSAM NA VIDA ADULTA MUITOS CONVIVERAM COM UM PRESÉPIO EM CASA QUANDO CRIANÇA
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IMAGENS - Velharia: PRESÉPIO
Montar o presépio é um costume que vem diminuindo cada vez mais. Até os anos 60 ainda era muito comum (principalmente no interior) deparar-se com um montado em lugar nobre da casa.
Cada família fazia o seu, conforme suas condições e habilidades. Variava de tamanho, de material e de número de peças. Existia do mais simples ao mais pomposo (alguns, até mecanizados!).
A criançada ficava toda alvoroçada (para "ajudar") quando o pai começava a recuperar os componentes guardados cuidadosamente no ano anterior. Por todo esse zelo, era comum uma peça ser usada por dezenas de anos. (Na foto acima, um presépio dos anos 50 com sua "vista". Boa parte das peças são usadas até hoje!)
Os preparativos eram o prenúncio de que o esperado Natal estava chegando. Mas, claro, não ficava só na montagem. Aquele pequeno espaço era sagrado. Ali não se brincava! Era lugar do mais profundo respeito e das orações da família.
Normalmente usava-se, ao fundo, uma tela pintada (chamada de "vista") com algum motivo que evocasse a significativa data.
Era costume o presépio ficar algum tempo sem o Menino Jesus na manjedoura, que seria colocado somente na noite da véspera do Natal. E os três Reis Magos? Também tinham um tratamento especial: a cada dia "avançavam" um pouquinho. Isso deixava as crianças encucadas, pois eles só "andavam " à noite, quando elas já estavam dormindo. Até que, no dia 6 de janeiro (Dia de Reis) eles chegavam em Belém.
Há algumas décadas o presépio vem sendo preterido pela Árvore de Natal (um costume bem mais recente entre nós, "importado" dos americanos). Na Alemanha do século XVI já se fazia decoração de árvores.
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