Como hoje, é claro que nos anos 50 também havia os sapatos de "grife" (só que para pequeníssima parte da população) e os "populares", não tão bonitos e confortáveis, mas ótima qualidade (o que os diferenciava dos atuais).
Nessa segunda "classificação" estava o VULCABRÁS, que os pais "adoravam" comprar para os filhos, pois eram dos poucos que aguentavam o "ritmo" da garotada (na escola ou na rua) por bastante tempo.
1955
De material duro (tanto o couro como a sola de borracha), levava muitos e muitos dias para se "amoldar" aos pés (ou estes àquele?), pois não era tão flexível como propagavam os anúncios. Enquanto isso, lá iam os meninos (e meninas) manquitolando até que ele deixasse de ser novo e "aceitasse" os pés numa boa, o que sempre acabava acontecendo (mais cedo ou mais tarde!).
1957
Mas não era um calçado destinado exclusivamente para o público infantil. Pelo contrário. Era muito usado pelos adultos das mais diversas atividades profissionais (até para as ocasiões sociais, após ficar brilhando com uma boa "engraxada" (com a famosa graxa "NUGGET", certamente).
1958
1968
1957
Era fabricado por empresa fundada em 1952, atualmente denominada "Vulcabrás/Azaléia", que tem em seu portfólio vários tênis de grife.
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6 comentários:
Seu site é ótimo, parabéns. Quanto ao sapato vulcabrás, eu usei durante muito tempo. Usei também, e muitos usaram, o famoso Kerandá, que era de borracha e provocva um chulé dos diabos.
Eu tb usei muito o vulcabras. Otimo, durava muito e com nugget ficava novo de novo!
Usei muito o Vulcabrás.Minha mãe, quando eu tinha meus 12 ou 13 anos, comprava um número um pouco maior, porque sabendo o quanto durava, não corria i risco de perdê-lo no mesmo ano.
Como fazia? Colocava um enchimento na ponta dos dedos, até que meus pés alcançasse o tamanho certo.
Quando cursava o ginásio me lembro que todos padres professores só usavam esta marca Vulcabrás ... e aconselhavam os alunos a também usar porque era econômico, diziam eles. De fato durava embora não fosse confortável.
Qual e o preço dele
O vulcabrás durava anos e todos os pais compravam grande para durar, e ainda passavam adiante para os filhos menores. Não existia obsolescência programada, essa coisa indecente do capitalismo!
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