De um modo geral os cartazes, até o início dos anos 60, eram o principal meio de divulgação das produções cinematográficas, além de matérias em jornais e revistas (aos quais poucos tinham acesso) e dos "trailers" que antecediam as sessões. Hoje temos tudo em nossas casas, seja através da televisão ou, principalmente, da internet. Quando vamos ao cinema, pouca atenção (ou nenhuma) damos a eles.
Com desenhos vistosos e coloridos (grande parte feita a mão) essas verdadeiras telas pintadas ficavam expostas em grandes painéis (com fotos retangulares de cenas do filme) na fachada e interior dos cinemas ("de rua", na época). Eram os cartazes que atraíam o público.
Tinham suas características de acordo com o gênero do filme: para os de monstros geralmente mostravam uma mocinha bonita sendo ameaçada por ele. Os comédia traziam cores alegres. Para os de suspense, um visual pesado. E os filmes de sexo? (que boa parte seriam programados, hoje, para as tardes de nossa televisão). Tinham cartaz super "comportados" (às vezes nem isso tinham).
Mais que o gênero, ou se era em "CinemaScope" (ou tela pequena) ou em "Technicolor" (ou preto e branco) eram os seus atores e atrizes que traziam o pessoal para as salas. E lá estavam os grandes nomes do cinema estampados com destaque nos cartazes.
Normalmente eles não eram feitos no Brasil. Já vinham com o filme e apenas recebiam as traduções necessárias (mais ou menos como acontecia com os gibis). Nos anos 70 uma lei obrigou a confecção no país de todos os cartazes dos filmes estrangeiros aqui exibidos. Ela teve "vida curta".
E, agora, alguns filmes com FRANK SINATRA:
"Meu Ofício é Matar" - cartaz de 1954
"O Homem do Braço de Ouro" - cartaz de 1955
"Chorei Por Você" - cartaz de 1957
"Quando Explodem as Paixões" - cartaz de 1959
AQUI nosso acervo de Cartazes.
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